Dói, mas passa… Ah! e como passa.
Passa a poesia, o poema, a composição, a dor, a perturbação.
Passa os risos e vem outras decepções e vai passando.
Passa também as manhãs, as tardes, as noites…
Passa a fraqueza, a força, a cura, as quatro estações e as inspirações.
Passa as pessoas, as juras de amor…
Passa eu, passa você, a vida, a morte, o azar, a grande sorte.
Só não passa, o verdadeiro e mais nobre dos sentimentos…
O único que não passa, o eterno Amor.
Autor Ricardo Melo
0 comentário