Essa história se originou em junho de 1967, segundo meus pais, um dia muito frio. Nasci numa família especial e fui muito bem recebido pelos meus pais e quatro irmãos. Na época, Ederon (18 anos), Valderez (16), Ayron (14) e Iandara (13). Como se costuma dizer, fui a “raspa do tacho”. Minha mãe com 42 anos, meu pai com 43, meu irmão mais velho com 18 anos e minha irmã mais nova com 13 anos de diferença.
Considero-me uma pessoa extremamente feliz por ter nascido nessa família maravilhosa. Além de ter me acolhido com amor e carinho, essa família serviu como alicerce que me sustenta e norteia até hoje.
Meus pais, com sua sabedoria e bondade, nos criaram para o bem. Nos ensinaram valores importantes como responsabilidade, organização, ética, honestidade, amor ao próximo, união e respeito familiar; enfim, da maneira simples deles, nos conduziram para uma família unida e para espalhar o bem, sem olhar a quem.
Meu pai, o seu Hillo Nunes da Silva, foi um exemplo de pessoa batalhadora. Morava no interior do Rio Grande do Sul, em General Câmara, mais precisamente em Monte Alegre. Logo depois de casar, veio para a capital em busca de uma vida melhor. Entrou para a Guarda Civil e com a extinção dela, assumiu como escrivão na Polícia Civil. Com o passar do tempo foi sendo promovido, passando por todos os cargos até se aposentar como Comissário de Polícia.
Para quem começou a vida como lenhador e conquistou o cargo de Comissário de Polícia, serviu como exemplo para os filhos, como sendo uma pessoa que aproveitou as oportunidades, não se acomodou e fez a diferença.
Épocas difíceis
Hoje é comum se falar em crise, mas a crise existe desde muitos anos. Não peguei essa época, mas ouvi de meus pais que eles criaram meus quatro irmãos com muitos percalços, não só financeiros, mas com as dificuldades inerentes à época. Moravam em Canoas, no Bairro Rio Branco. As enchentes eram bem comuns. Casas e ruas ficavam sob a água. Os ônibus não rodavam dentro de todos os bairros, a maioria só passava na estrada federal, longe de zonas periféricas. Sem alternativa, pois tinha que sair para trabalhar, meu pai caminhava por dentro da enchente até a rodovia para pegar o ônibus. Ficava todo encharcado. A solução era levar outra muda de roupa e trocar ao chegar no serviço.
Crise, comodismo ou circunstâncias?
Houve um tempo, entre 1959 e 1963, em que o Governador do Rio Grande do Sul era Leonel Brizola. A crise já existia. Os salários do funcionalismo público estadual atrasavam em quatro, cinco meses; isso quando era pago… Imaginem um chefe de família, com quatro crianças para sustentar, ficar quatro a cinco meses sem receber salário. Como se manter?
Se virava, pedindo fiado nos bares, anotando nas cadernetas e quando recebia, corria para pagar os credores.
Hoje, passa ônibus por todas as ruas principais dos bairros de Canoas, não ocorrem mais enchentes devido a uma barragem construída e, eventualmente, há atraso no pagamento do funcionalismo.
Crises são anomalias políticas, sociais e econômicas que vão e voltam, de acordo com o momento. Se estamos passando por uma crise, saiba que ela não é a primeira, nem será a última, apenas mais uma.
Exemplo de força
Embora meus pais tenham enfrentado muitas dificuldades, nunca ouvi nenhum deles reclamar da vida. Meu pai, ainda por cima, herdou de sua família uma doença genética, neurológica, degenerativa, que aos poucos vai prejudicando o equilíbrio, a visão vai ficando dupla e a voz, ficando embargada, tornando a pessoa incapacitante e dependente de uma cadeira de rodas. Apesar de estudos realizados em várias partes do mundo, até o momento, sem cura.
Felizmente ela não afeta o cérebro e preserva o intelecto. No entanto, nunca ouvi meu pai reclamar da vida, ao contrário para ele, tudo estava bom.
Essa doença se chama Ataxia Cerebelar e a possibilidade de transmissão aos filhos é de exatamente 50%. Dos cinco irmãos, os três homens herdaram a doença. E não tem nada a ver com o sexo, pois as chances de um filho herdar a ataxia são de 50%. Felizmente minhas outras duas irmãs não herdaram.
Talvez por nunca ter escutado meu pai reclamar da vida, herdei dele essa força e esse espírito de lutar pelas pessoas e pelos meus ideais, nunca me deixando abater pelas vicissitudes e embates que surgem em nosso caminho, ao contrário, fazendo delas um apoio para dar segmento na vida, sabedor de que as dificuldades surgem no decorrer do percurso, bem como as coisas boas também. De nada adianta, diante do primeiro obstáculo, ter pena de si mesmo e terceirizar a culpa.
Choque de emoções e de realidade
Esse livro mexerá com suas emoções e fará você refletir sobre a sua vida. Praticamente em todo o livro, falarei de coisas boas que eleve sua vida. Importante dizer, que sou um ser humano igual a você, com problemas de toda a ordem, inclusive de saúde e familiar. Em 1995, perdi meus pais num trágico acidente de trânsito, no qual eu era o condutor e estava levando-os para passear. Um motorista que vinha no sentido contrário, dormiu na direção e nos pegou de frente, em nosso acostamento. Em 2008, mais uma dificuldade. Tive três infartos num único mês, o que me obrigou a colocar um marca-passo e cinco stends. Se não bastasse isso, como já falei anteriormente, herdei a doença hereditária e degenerativa do meu pai.
Virando o jogo
No parágrafo anterior, falei de algumas coisas tristes, não para me vitimizar, mas necessárias, com o objetivo de dizer para você que também tive, tenho e terei problemas no decorrer da vida. De que minha vida não é diferente da sua. Que para problemas, temos que encontrar soluções, caso contrário, se corre o risco de aumentarmos, ao invés de resolvê-los. E neste caso, a vida vira um fardo, realmente difícil de carregar.
Voltando ao assunto, quando eu nasci, já estava numa situação melhor. Meu pai tinha construído uma casa na cidade de Porto Alegre, no Bairro Bom Jesus. Nasci em casa, com a ajuda de uma parteira.
As pessoas não devem reclamar da vida. Todos nascem da mesma maneira. Por parto normal ou cesárea. Desde que nascemos, somos herdeiros do universo, ou seja, da água, da luz, do fogo, do ar, do frio, do calor, enfim, todos os meios físicos necessários para sobrevivermos.
Para estarmos vivos, concorremos com cerca de 300 a 500 milhões de espermatozoides e vencemos esta corrida. Isso já é razão suficiente para sermos felizes e ostentarmos a bandeira de campeão.
A única coisa que ajuda é nascer na família certa. Mas, se não foi o caso ou se nasceu com algum problema, tente superá-lo, pois a exemplo dos jogos paraolímpicos, onde as superações ultrapassam os limites do possível e vemos pessoas com as mais diversas deficiências se superando. Pessoas com deficiência visual jogando futebol, com cadeira de rodas fazendo ballet, entre outros tantos exemplos.
Assistindo as competições paraolímpicas, concluímos que somos felizes e não sabemos. Os portadores de deficiência desenvolvem habilidades surpreendentes que superam as deficiências físicas. Muitas vezes as pessoas se deixam abater, sendo que a pior das paralisias, é a mental.
Mesmo que você não tenha nascido na família desejada, cabe a você como personagem principal de sua história, dar um sentido a sua vida.
Ressuscite àquela criança que existia dentro de você
Todos nós temos uma criança interna. Umas que tiveram amor, outras não. Outras com boas recordações da infância, outras nem tanto. Agora, “gente grande”, temos o dever de resgatá-la e reparar os prováveis motivos que nos causaram condicionamentos negativos responsáveis por nossos medos, anseios, depressões, entre tantos outros sentimentos que nos mantêm amarrados no passado e não nos liberta para o sucesso e a felicidade do presente em busca de um futuro melhor.
Um estudo realizado nos Estados Unidos revela que as crianças costumam até a idade aproximada de oito anos a se condicionarem com as pessoas que as criaram, sejam os pais, avós, enfim os criadores. Relata ainda, que escutamos até os oito anos, pelo menos cem mil vezes a palavra não. Que para não ser anulado de nosso cérebro, precisamos escutar sete vezes a palavra sim para recondicionar nosso cérebro. Imagine como anda nossa mente. O que devemos nos dar por conta, que agora, sendo adultos, temos que nos recondicionar para ter uma vida melhor.
O recondicionamento é difícil, porém necessário. Temos que desaprender o errado para podermos receber nova programação. Na maioria dos casos é preciso a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra, profissional que estudou os fenômenos humanos e que está habilitado a nos ajudar, enxergando coisas que, sozinhos, não conseguimos.
O retorno: dando continuidade à minha história
Como qualquer menino de classe média baixa, estudei em colégios estaduais até o terceiro ano do segundo grau. De 1973 a 1981, concluí meu primeiro grau na escola Coelho Neto. De 1982 a 1985, cursei o segundo grau no colégio Rio Branco e depois, entrei na faculdade de Direito na Unisinos (São Leopoldo) e me formei em 1990, como bacharel em direito.
Em 1985, quando entrei para a faculdade, tinha, na época, a sede de aprender e de contribuir para uma sociedade melhor, mais justa e mais humana. Durante cinco anos de minha vida, viajava cinco vezes por semana para São Leopoldo, assistindo aulas até as 22h30min. Meus dois irmãos e minha irmã, estudavam também na mesma faculdade e já estavam quase se formando. Naquela época, além de termos poucas condições financeiras, também eram poucas as pessoas que tinham carro. Por isso, até a metade da faculdade, viajávamos de ônibus. No meio da faculdade, adquiri meu primeiro carro. Um Chevette usado, ano 1982. Começamos a ir para a faculdade de carro, dividindo as caronas. Cada dia, um ia com o seu carro e compartilhava com outros quatro integrantes. Assim, saía mais em conta as viagens e íamos sempre com a lotação esgotada.
Hoje em dia, existe uma filial da Unisinos em Porto Alegre e a maioria das pessoas tem carro. É comum vermos uma pessoa sozinha, viajando dentro de um automóvel. Isso é crise? Não! Mudança de tempos.
Como tudo começou
A Guarida foi fundada em 1977 pelos meus três irmãos, Ederon, Ayron e pela minha irmã Iandara. Na época, eu tinha 10 anos. Meu irmão, Ayron, me convidou para começar a trabalhar na Guarida. Prontamente eu aceitei, mas minha mãe não queria me deixar trabalhar, em razão de estudar no primeiro grau pela manhã e por ser uma criança, que deveria aproveitar para brincar com outras crianças na parte da tarde.
Desde cedo, queria muito ser gente grande e aprender. Por isso, acabei convencendo-a. Acabou me deixando trabalhar. Como eu era o caçula da família, recebi desde o início uma bela oportunidade. Assumi logo o cargo de comandante chefe geral da comida do cachorro e do cafezinho.
O cafezinho eu já sabia fazer, pois desde os seis anos de idade, acordava cedo para fazer café para o meu irmão Ederon, enquanto ele tomava banho para ir trabalhar. Colocava uma cadeira na frente do fogão e me empoleirava para fazer o café. Pergunto: hoje deixamos uma criança de seis anos operar um fogão? É, mudança dos tempos…
A comida do cachorro aprendi a fazer com meu irmão Ayron. Em todas as minhas tarefas, procurei dar o meu melhor. Uns anos depois, surgiu a oportunidade de ser boy e fazer serviço de rua. Assumi e me empenhei para cumprir com a nova missão.
Procurava desempenhar as minhas funções com rapidez. Conheci muitos atalhos que me faziam ganhar tempo. Entrava numa galeria e sai em outra rua e assim por diante. Na época, não existiam computadores e o serviço bancário era precário. Havia filas homéricas nos bancos para pagar, receber, transferir dinheiro, etc. Por exemplo: se tivesse que enviar um aluguel para um proprietário que morasse em São Paulo, tinha que entrar numa fila, preencher uma ordem de pagamento para depois enfrentar outra fila para enviar no caixa. Para ganhar tempo, pegava em todos os bancos, as ordens de pagamento em branco.
Eu trazia a ordem de pagamento preenchida na Guarida. Isso me liberava de uma fila. No caixa, fazia amizade com os funcionários do banco, deixava os pagamentos e, depois, colocava no itinerário para apanhar os documentos autenticados. Fazendo isso, ganhava tempo e terminando o serviço logo, me deslocava para a empresa cedo.
Chegando lá, se tinha que acompanhar uma visita a um imóvel mobiliado, eu estava a postos. Se precisasse entregar uma chave no balcão, era eu quem estava lá. Seguidamente tinha que datilografar um contrato de locação, investigar um cadastro, estava sempre à disposição.
Logo em seguida, surgiu uma vaga para auxiliar de locação. Quem assumiu? Eu, pois já conhecia todos os trâmites da locação. Já vinha respirando o ar há algum tempo. E assim foi minha carreira. Sempre fui aproveitando as oportunidades. Passei por todos os setores. Departamento pessoal, contabilidade até o dia em que aprendi a fazer o fechamento do caixa e assumir a função de caixa.
Uma história interessante
Por volta de 1987, meu irmão Ayron, andava bastante cansado, pois era ele que fazia a parte operacional da empresa que, diga-se de passagem, sem computador, não era fácil. Tínhamos 646 imóveis e confeccionar os recibos para os inquilinos pagarem e depois os demonstrativos de pagamento para repassar aos proprietários, tudo de forma manual, não era tarefa fácil. Não gosto nem de me lembrar. Mas, o fato era que ele estava desgastado com essa situação e não via a cor do dinheiro, pois quem trabalha muito manualmente, não consegue tempo para criar alternativas que deem dinheiro. Por isso, resolveu fazer concurso para auditor do Tribunal de Contas do Estado.
Felizmente, passou.
Uma grande oportunidade que tive em minha vida
Dias antes de assumir o cargo, estava eu, trabalhando no caixa e o meu irmão Ayron me chamou na sala dele e foi logo dizendo: Cesar (assim que me chamam na família), você sabe que dentro de poucos dias, estarei assumindo o cargo de Auditor no Estado. Respondi: Sei sim. Ele continuou: “Então se prepare para assumir a sociedade na Guarida. Irei te passar a minha parte de 1 ⁄ 3 da sociedade para você e não te cobrarei nada por isso. A única cobrança que farei é que você leve a empresa adiante”.
Num primeiro momento, fiquei sem ação. Não sabia se era verdade ou brincadeira, se ria ou se chorava, enfim, um misto de emoções. E era verdade. Acho que cumpri com minha parte. Como escrevi, tínhamos 646 imóveis, hoje, administramos mais de oito mil. Tínhamos 23 condomínios. Hoje, mais de 1.900. Na época, eram cinco funcionários. Hoje, há cerca de 500, espalhados em nove agências, atendendo cerca de 120 mil clientes.
Acho que estou cumprindo com a missão dada.
Importantíssimo você saber
Até alguns anos atrás, pensava ter tido muita sorte na vida. Ter nascido nessa família. Ter sido convidado pelo meu irmão Ayron para trabalhar logo cedo. Ter recebido a sociedade de graça, enfim, por tudo que ocorreu comigo.
Um dia escutei uma frase, atribuída ao filósofo Sêneca, que me fez entender melhor a minha sorte.
“Sorte é quando a preparação se encontra com a oportunidade”.
Neste momento, compreendi que eu tive sorte porque estava preparado. Eu era o único que conhecia desde a comida do cachorro até o fechamento do caixa. Era a única opção do meu irmão. Fui treinado por ele. Fazia as mesmas coisas que ele.
Se prepare, porque as oportunidades existem na vida de todo mundo. É apenas uma questão de estar preparado e enxergar. A natureza é sábia e vai cumprindo o seu destino.
Foi assim, que aos 21 anos, assumi ⅓ da sociedade na Guarida
Em 1988, assumi como sócio da empresa. Considero-me uma pessoa proativa, responsável e organizada. Desde o primeiro dia que assumi como sócio, tratei de organizar a casa. Tinha muito serviço pela frente, mas o serviço nunca assustou nossa família, ao contrário, nos motivava. Faz parte até hoje do nosso DNA.
Durante uns três meses, trabalhei direto de segunda a domingo, feriados, até colocar em dia a contabilidade, atrasada há três anos. Comecei a organizar os cadastros, ver as possibilidades de melhoria e muito mais.
Estávamos implantando os primeiros computadores. Não tinham nem HD, apenas disquetes. Cada disquete, comportava o cadastro de cento e cinquenta clientes. Na verdade, serviam apenas como um singelo banco de dados, e foi de grande valia, pois calculava e imprimia os doc´s de inquilinos e os recibos para pagamento dos proprietários. Nossa, já era uma grande coisa.
Tive uma ajuda muito especial e que perdura até hoje
Não poderia deixar de registrar aqui, que desde antes de eu assumir, ou seja, em 1988, contava com o meu sobrinho Giuliano e a minha irmã do coração, Iara. Eles foram guerreiros, pois pegamos sempre juntos, e hoje, eles são meus sócios. Essa é uma história que darei mais detalhes no IV capítulo, onde abordarei mais as questões da empresa.
1990: ano de mudanças, mas muito promissor
Com meus dois sócios na época, meus irmãos Ederon e Iandara, o meu sobrinho Giuliano e minha irmã Iara, mais uns três funcionários, estávamos dando início a uma nova Guarida.
Além da união e confiança entre os três irmãos sócios, cada um desempenhava uma função importante na empresa. O Ederon, se envolvia com a parte comercial, social e entidades; minha irmã Iandara, cuidava do departamento jurídico e eu, da parte administrativa. Cada um fazendo a sua parte, o que gostava e o que tinha talento.
2003: uma perda irreparável!
Em novembro de 2003, perdemos nossa querida irmã Iandara. Vítima de câncer. Nos deixou prematuramente na flor da idade, aos 49 anos. Restou apenas eu e meu irmão Ederon de sócios.
Vida que segue
Dando continuidade à obra Guarida, em agosto de 2008, como reconhecimento ao trabalho, a dedicação e a lealdade, decidimos dar uma parte da sociedade para o meu sobrinho Giuliano, minha irmã Iara e para a Cristiane, filha do Ederon, minha sobrinha e afilhada.
Com o passar dos anos, em 2015, meu irmão Ederon decidiu se aposentar e vender suas cotas. O mesmo ocorreu com a minha afilhada Cristiane, que resolveu mudar de vida e ir morar em Portugal. E até hoje, estão à frente da Guarida eu, o Giuliano e a Iara.
Continuação da minha vida
Não poderia concluir a história de minha vida, sem antes, mencionar o fato de ter sido agraciado com quatro netos incríveis. A Laura (7 anos), a Luiza (3) e a Marina (1) da minha filha Julia e o João Pedro (4) do meu filho Cesar. Meus eternos amores…
Além disso, agradeço a minha ex-esposa, Terezinha Dal Santo, por ter me dado os meus dois primeiros filhos, por ter sido parceira durante 13 anos e pelo apoio no momento mais difícil de minha vida, no acidente de automóvel que sofri em 1995 e perdi meus pais.
Meu porto seguro
Tenho uma família linda, saudável, amorosa e unida. Uma esposa linda, chamada Elcia, amiga, conselheira e companheira de todas as horas. Três lindos filhos inteligentes e que só me dão alegrias. Se não bastasse isso, tenho quatro netos que me complementam e me garantem a perpetuidade da família. Alguns tios ainda vivos, vários sobrinhos e primos, pois as famílias dos meus pais eram grandes. O pai teve cinco e a mãe, 11 irmãos, ou seja, um verdadeiro familião.
“Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la”.
Augusto Cury
2 comentários
Sergio Pires · 22/11/2021 às 01:54
Estou curtindo o que aprendi com esta leitura. A vida só têm sentido quando valorizamos o que está de nós.
Luana de Souza Severo · 28/11/2021 às 12:50
Sempre achei interessante o poder de encantamento e Admiração que Dr. Júlio desperta nas pessoas. Aqui, como antes, ele prova ser mais do que um líder de sucesso e um executivo brilhante, ele nos trás para uma trajetória interessante persistente de um homem que foi muito além das fronteiras impostas pela realidade.
Um suco de motivação para todos nós que estamos fixados nesse século de tanta incerteza e fraqueza. É sempre bom ser inspirado por pessoas que fizeram e fazem história.